Título: A Cartuxa de Parma
Autor:
José Monir Nasser, Expedições Pelo Mundo da Cultura :
Uma espécie de continuação de “O Vermelho e o Negro”, a “Cartuxa” passa?se na maior parte em Parma. As personagens são completamente ficcionais e a torre Farnese também. Stendhal teria escolhido o ducado de Parma, na época sob a regência de Maria?Luísa, por sua relativa independência às grandes potências europeias. O título da obra é enganador. A cartuxa de Parma só aparece no final da obra e pouco a influencia podendo?se quase dizer que a escolha do título deu?se mais por irreflexão apressada do que por alguma razão consistente com a narrativa. Balzac diz que Stendhal “fez um livro em que o sublime irrompe de capítulo em capítulo” e completa dizendo do livro ser o “Príncipe” moderno.
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José Monir Nasser, Expedições Pelo Mundo da Cultura :
Embora a trama tenha pouca verossimilhança, O Mercador de Veneza é sucesso permanente, como se a arte de Shakespeare sobrevivesse a todas as interpretações. Esclarece T. S. Eliot: “About any one so great as Shakespeare it is probable that we can never be right, it is better that we should from time to time change our way of being wrong”
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Título: Terra Arrasada
Autor:
José Monir Nasser, Expedições Pelo Mundo da Cultura :
É de difícil leitura, porque apresenta em verso o mesmo fluxo de consciência que James Joyce, Virginia Woolf e Herman Broch apresentam em prosa, onde a compreensão é mais fácil. A obra também é plena de referências, sobretudo ao mito do Graal e à obra The Golden Bough de Frazer, segundo o próprio autor. A conjugação de memórias, referências em profusão e simbologia disseminada tornam The Waste Land uma obra hermética, que cobrará seu preço para se desnudar.
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Título: Moby Dick
Autor:
José Monir Nasser, Expedições Pelo Mundo da Cultura :
O livro, dividido em cento e trinta e cinco pequenos capítulos, conta epicamente a história do baleeiro Pequod à caça de um poderoso cachalote branco nos mares do Sul. Seu comandante é o capitão Acab, cuja perna havia sido perdida em confronto anterior com o cetáceo. Entremeado à narrativa, há detalhado tratado de cetologia, cujos dados, em parte, teriam sido obtidos por Melville a partir da própria experiência como tripulante do baleeiro Acushnet, em 1841.
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Título: Almas Mortas
Autor:
José Monir Nasser, Expedições Pelo Mundo da Cultura :
A história trata das almas mortas, quer dizer, dos servos (chamados almas) que, embora já tendo morrido, continuavam a gerar impostos como se vivos fossem. O sistema de servidão existiu na Rússia até 1861, quando foi abolido no dia 19 de fevereiro pelo czar Alexandre II. O herói da narrativa, Tchítchicov, um homem de meia?idade sem atrativos físicos, “de caráter frio e circunspecto” percorre as propriedades rurais comprando almas mortas, parte de um plano engenhoso para fazer dinheiro. O tempo fabulativo é a década de trinta do século XIX.
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José Monir Nasser, Expedições Pelo Mundo da Cultura :
“O Reino da Quantidade e os Sinais dos Tempos”, certamente um dos mais importantes livros escritos no século XX, foi publicado em 1945, com o objetivo de explicar à Europa destroçada pela guerra que, sob as aparentes anormalidades que a afligiam, havia desvios espirituais muito maiores, associados ao fim de um ciclo cósmico, ou de um manvantara, na terminologia hindu.
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José Monir Nasser, Expedições Pelo Mundo da Cultura :
A história narra as últimas dezoito horas de vida do poeta Virgílio (70 aC - 19 aC), que havia sido trazido da Grécia por Augusto para morrer na sua terra, Andes, perto de Mântua. É muito tarde para ir até o norte da Itália, contudo, e a reflexão e morte do grande poeta mantuano aconteceriam ali mesmo em Brindisum (hoje Brindisi). A obra está dividida em quatro partes: Água (a chegada), Fogo (a descida), Terra (a expectativa) e Éter (o retorno), o que faz da narração uma espécie de caminho iniciático;
Rodrigo Gurgel, "Dicas de leitura no Dia Nacional do Livro" :
Numa prosa soberba, o retrato das últimas horas de vida do escritor que encarna os principais valores da civilização ocidental.
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Título: Moll Flanders
Autor:
José Monir Nasser, Expedições Pelo Mundo da Cultura :
É a autobiografia de uma mulher “corrompida desde a juventude, ou antes, sendo ela mesma o rebento do vício e da devassidão, aparece para relatar suas práticas viciosas e até para descer às particularidades e circunstâncias que primeiro a tornaram perversa e à escala do crime por ela percorrida em três vintenas de anos, é natural ver?se um escritor em dificuldades para revestir de decência um tal relato, de maneira a não proporcionar a ocasião, especialmente a leitores viciosos, de transformá?lo em desvantagem para o escritor”. Além disso a personagem nasceu em uma penitenciária, casou?se cinco vezes (uma delas com o próprio irmão), foi ladra por outros doze anos e deportada para a Virgínia até finalmente atingir a realização.
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José Monir Nasser, Expedições Pelo Mundo da Cultura :
Embora modesta em suas dimensões físicas, a obra é muitas vezes aclamada como a mais importante do autor, tendo André Gide dito dela “ser o ponto culminante da carreira”. Bela Martinova, sua tradutora para o espanhol, assevera que “é uma obra de Dostoiévski de considerável importância sobretudo quando em suas relativamente poucas páginas se concentra mais conteúdo filosófico do que em qualquer outra obra do autor”.
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Título: Eugénie Grandet
Autor:
José Monir Nasser, Expedições Pelo Mundo da Cultura :
Stefan Zweig, autor de importante biografia de Balzac, vê em “Eugênia Grandet” um divisor de águas. Desta obra em diante, segundo Zweig, Balzac teria tirado o foco das personagens românticas idealizadas e transferido para as personagens românticas reais.
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